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07/07/2011

Vinda de um escritor à nossa escola



Numa aula do 2º período de Língua Portuguesa, na turma do 7º E, a aluna Cristina Cupertino apresentou, aos colegas e à professora Sofia Diniz, um livro de contos escritos pelo seu próprio pai, o sr. Luís Cupertino. Explicou a Cristina que o seu pai tinha sido professor do Ensino Primário em S. Tomé, sua terra natal, durante vários anos. Acrescentou que aqueles e outros contos escritos pelo pai tinham tido como objectivo cativar os alunos são-tomenses para a leitura.
Naquele dia a apresentação do livro correu muito bem e tanto os restantes alunos da turma como a professora de Língua Portuguesa ficaram curiosos acerca dos livros do Sr. Luís Cupertino. Assim, outras obras deste escritor foram trazidas para a aula, ficando a turma a saber que um dos contos era sobre o irmão mais velho da Cristina, o Luís, também aluno da nossa escola.
Os dados estavam lançados: só faltava convidar o célebre escritor e pai de dois alunos da Agostinho da Silva para vir à nossa Biblioteca falar sobre a sua obra e ler alguns dos seus contos. Assim foi: depois de muitas tentativas para conciliar datas e horários, o sr. Luís Cupertino cá veio, falou com os alunos do 7º E, mostrou imagens deslumbrantes de S. Tomé e Príncipe, leu alguns dos seus contos e maravilhou-nos com a sua presença.


Será certamente uma experiência a repetir!

21/06/2011

Um Excelente Prémio para a Nossa Escola

A nossa aluna Beatriz Mónica, do 7º B, ganhou uma Menção Honrosa no Concurso Uma Aventura Literária, promovido pela Editorial Caminho. O texto que a Beatriz escreveu encantou o júri do Concurso. A Beatriz recebeu um diploma e um livro das autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.




Esperamos que gostem do texto!





A aventura de duas pequenas folhas



Certo dia, duas folhinhas de outono que viviam numa grande árvore recheada de pequenos frutos decidiram soltar-se da árvore e viver uma aventura juntas.
Um dia de vento era o ideal, mas esse dia não chegava, e pensaram soltar-se sem vento, só que não iriam muito longe.
Até que uma brisa forte e inesperada as levou… e as duas acabaram por cair num rio. Era muita a agitação e o desespero naquela água fria e turbulenta.
Passou um peixe e gritaram, mas pareceu que ele não as ouviu.
Andava, por ali, um castor e elas pediram socorro; ele era de bons modos e não as ignorou. Tinha dentes afiados e logo fez um barco, foi ter com as folhinhas e com muito cuidado pegou nelas e meteu-as em cima do barco. Voltou para terra e levou-as para a sua toca.
Explicaram como ocorrera tal fenómeno, até o castor as convidar para passarem ali aquela noite.
Aceitaram o convite e o castor foi lá fora apanhar pauzinhos para fazer as suas camas. Dormiram todos muito bem e de manhã as duas folhinhas agradeceram ao castor e que iam continuar a sua aventura, por isso tinham de abalar.
Encostaram-se à toca do castor e esperaram por mais uma rajada de vento. Assim que começaram a levantar voo disseram adeus ao castor, que as espreitava da toca.
Desta vez voaram durante um longo bocado até caírem num jardim. E como todas as outras folhas, paus, ervas e pétalas de flores que ali caem, foram varridas para dentro de um saco preto, escuro e medonho. E agora, ali no meio de tantas ervas, folhas e paus, as duas folhinhas desencontraram-se. Aflitas pensavam se iriam sobreviver.
Até que se ouviu uma voz vinda de lá de fora:
- Sr. Varredor, por favor… seria possível estas duas crianças tirarem umas quantas folhas para um trabalho escolar?
O varredor respondeu sem hesitar:
- Claro leve as que precisar!
E as duas crianças pegaram numas quantas folhas e meteram dentro de um saco. Uma das folhinhas foi colocada dentro de um saco branco e quando viu que estava noutro lugar começou a olhar para ver se via a sua amiga, e foi tal a tristeza, quando não a viu. Já a outra fora colocada num saco vermelho e quando olhou também não viu a amiga e ali pensou morrer.
Passaram um dia inteiro dentro daqueles sacos.
No dia seguinte sentiram alguma agitação logo pela manhã, alguém levava os sacos na mão e ia a caminhar, mas quem e para quê eram as perguntas que elas se faziam a si mesmas.
Ouviram logo de seguida muito barulho, muita agitação, crianças, gritos: estavam numa escola…
Um professor disse:
- Meninos, trouxeram as folhas para o trabalho que vamos fazer?
- SIIIM!
- Tirem-nas do saco e coloquem em cima daquela mesa!
Todas as folhas se encontraram ali e foi enorme a alegria quando as duas folhinhas repararam que estavam de novo unidas!
O trabalho que as crianças iam fazer era muito simples, desenhar um sorriso nas folhinhas e afixá-las no placar da escola com alguns textos sobre o outono e a vindima.
Um menino pegou numa das folhinhas e começou a fazer um enorme sorriso, a folhinha admitiu que lhe fez algumas cócegas. Outro menino pegou na outra folhinha, fez-lhe um grande sorriso e colocou-a ao lado da outra.
Quando o professor foi afixá-las na parede, ficaram uma ao pé da outra, ambas com um enorme sorriso, e ali ficaram para sempre unidas, as duas folhinhas aventureiras.


Beatriz Mónica, 7ºB, Nº7

17/03/2011

"A minha caderneta de coisas boas"


Nós, alunos das turmas B, D e H do quinto ano, encontramo-nos a desenvolver um projecto de sala de aula, na disciplina de Língua Portuguesa, subordinado ao tema “ A minha Caderneta das coisas boas”.
Procurámos, no primeiro período, escrever aquilo que achámos de positivo na nossa escola- e foram muitas coisas! – preenchendo a primeira parte da nossa caderneta. Neste período, segundo, estamos a tentar obter a colaboração dos professores, funcionários, colegas e família, a fim de nela – cardeneta – registarem “coisas boas” que considerem relevantes em nós, quer como pessoas quer como alunos.
Aos que já colaboraram connosco, aqui fica o nosso muito obrigado.
O nosso trabalho terá continuidade no terceiro período! Daremos notícias nessa altura.


18/02/2011

St. Valentine's Day


Na semana iniciada pelo dia de São Valentim, a escola entrou no espírito amoroso!

I love you!
Je t'aime!
Te quiero mucho!


És linda!

You're gorgeous!
Tu es belle!
Tu es muy guapa!

20/05/2010

Maria Teresa Maia Gonzalez veio à nossa Escola

No dia 5 de Maio, tivemos uma visita muitíssimo especial! Maria Teresa Maia Gonzalez, autora de um dos livros mais queridos dos adolescentes portugueses, A Lua de Joana, veio à nossa Biblioteca para falar um pouco com alunos de várias turmas do 8º ano.

O encontro iniciou-se com duas prendas muito especiais que quisemos oferecer a Maria Teresa Maia Gonzalez.

Em primeiro lugar, alguns alunos do 8º E fizeram uma belíssima representação a partir da adaptação por eles efectuada de A Lua de Joana. O nervosismo era grande mas os actores desempenharam muito bem os seus papéis e o aplauso final compensou certamente as noites mal dormidas.

De seguida, foi lida uma carta imaginada pelos alunos do 8º C, uma carta que poderia ter sido escrita pelo irmão de Joana, o "Pré-Histórico" ou "Traumatizado".

Depois das prendas, a autora respondeu às nossas questões e falou-nos acerca das suas obras. Ficámos a saber um pouco sobre a sua motivação para escrever os livros e sobre a sua filosofia de vida. Achámo-la muito querida e muito calma, com excelentes sugestões e conselhos para a vida. Um deles, muito importante, foi o de aproveitar o tempo disponível das nossas vidas para actividades produtivas e de qualidade, em vez de deixarmos que o tempo passe por nós sem o usarmos das melhores formas.

Finalmente, foram ofertados à autora presentes made in Agostinho da Silva: cabaz de produtos hortícolas (da autoria do PIEF e CEF Jardinagem), a carta do irmão da Joana (escrita pelos alunos do 8º C) e uma ilustração do livro (feita pela Ana Catarina do 9º A).

Maria Teresa Maia Gonzalez mostrou-se evidentemente alegre com a vinda à nossa escola, especialmente com a dedicação dos alunos do 8º ano nos trabalhos que efectuaram acerca da sua obra.

22/04/2010

Descrever-me

Sou especial e diferente.Não dúvido disso nem um segundo! Não sou perfeita, mas sou feliz assim. Gosto de estar horas ao sol, dizer a alguém que o/a amo, gosto de ver as coisas simples. Gosto de simples gestos como um abraço quando não estou bem. Gosto de sentir a chuva a bater-me na cara e tentar adivinhar onde é que a próxima gota vai cair. Gosto de me deitar na areia da praia. Gosto de olhar para o mar, de encostar a cara nos joelhos e ficar assim encolhida a pensar em tudo. Gosto de andar descalça. Adoro dar beijinhos. Gosto de andar sozinha, horas, a ouvir os meus passos. Gosto dos sorrisos dos bébés, mas os sorrisos mais especiais para mim são os sorrisos das pessoas de quem mais gosto. Gosto do cheiro da terra molhada, de dizer coisas que não fazem sentido, de ser apaixonada, de olhar alguém nos olhos, de ouvir palavras doces, de ver tudo mudar, do cheiro dos bébés, das cores, de coisas que me fazem sorrir. Gosto de chorar de felicidade, do sabor do chocolate, de sofrer a ver o meu clube a jogar e sentir que algo tão insignificante é tão importante para mim e que é algo que vou amar nas derrotas e nas vitórias e que vou apoiar sempre. Gosto de algo que me vai fazer chorar e rir, como a amizade e o amor, gosto de desenhos animados, de rir com força até me doer a barriga, de lutar pelo que quero, ver algo que me magoa e dizer: sou mais forte do que isto e ver que com a minha força isso acaba mesmo por não me afectar nada! Gosto de dar um passo em frente e de olhar para as fotos e ver o quanto mudei e cresci, olhar para trás e ver o passado.

AMO COMO SOU!

Ana Georgiana Cut
OBS: Parabéns, Ana, este é um belíssimo texto!

02/02/2010

Falar Verdade a Mentir

No dia 5 de Janeiro de 2010, a EB 2,3 Professor Agostinho da Silva teve o privilégio de levar as turmas do 8º ano ao auditório BES, para assistir à peça teatral Falar Verdade a Mentir de Almeida Garrett, que está a ser estudada nas aulas de Língua Portuguesa
A peça consistia na história da vida de um jovem rapaz, Duarte, que mentia descaradamente ao futuro sogro, a fim de obter a mão da filha, Amália, em casamento. O sogro, Brás Ferreira, jurava a pés juntos que não aceitaria o jovem como esposo da sua filha se este lhe mentisse uma única vez. Todas as mentiras de Duarte se tornavam realidade, devido à ajuda dos empregados Joaquina e José Félix, e Brás Ferreira teve de aceitar Duarte como genro.
No final da peça, os actores agradeceram os aplausos e os alunos ainda ganharam cartões da Vodafone.

Adorámos esta peça! Aprendemos que o melhor mesmo é não mentir!

Os alunos do 8º B